Rota das Fontes da Freguesia da Palhaça, Oliveira do Bairro PR3 OBR
07-FEV-2025

A Rota das Fontes da Freguesia da Palhaça (Oliveira do Bairro) está oficialmente certificada pela Federação Portuguesa de Campismo e Caravanismo.
Todos os anos, a Junta de Freguesia, em parceria com a Associação Desportiva Recreativa e Educativa da Palhaça (ADREP), e em colaboração com as outras associações locais, tem promovido uma caminhada – Caminhada da Rota das Fontes - com o objetivo de proporcionar a todos os interessados, mas sobretudo às gerações mais jovens e aos novos residentes, a (re)descoberta das fontes e lavadouros do nosso território e, simultaneamente, incentivar a estilos de vida mais saudáveis.
O percurso pedestre da Rota das Fontes percorre os diversos lugares da freguesia, numa extensão, aproximadamente, de 12 km, com início no Parque de Lazer da vila, onde está localizada a fonte do Bebe e Vai-te, e prossegue depois para o centro, com passagem pelo Largo das Escolas, onde está localizada a sede da Junta de Freguesia da Palhaça, continua pelos Carregais, Vila Nova, Pedreira, Chousa, Tojeira, Areeiro, Albergue, Rebolo até ao ponto de partida no Parque de Lazer. Consultar documento [pdf]
Ao longo do seu trajeto, que combina troços urbanos com caminhos rurais, vamos avistando alguns dos equipamentos e espaços públicos e sociais mais relevantes da freguesia, como as Igrejas: Matriz e de Vila Nova, o Museu e a Praça São Pedro ou o Recinto da Feira da Palhaça.
Esta é uma rota que possibilita a descoberta da paisagem predominantemente rural de grande parte da vila, com as suas casas de arquitetura gandaresa, com quintais e campos de cultivo, onde se avistam, aqui e ali, poços ainda com vestígios de noras e alguns, raríssimos, cabanais.
As fontes e lavadouros da Palhaça foram, desde o início do século XX, utilizados para a gestão da água e as tarefas relacionadas com a lavagem da roupa, tarefas essenciais para as comunidades que viviam mais afastadas das zonas centrais e do acesso regulado a este bem. Com os anos foram sendo alvo de recuperação e manutenção, perdendo alguma importância como espaço público de utilização comum, mas a verdade é que ainda hoje são e utilizados pela população e constituem um elemento muito importante da memória coletiva e da identidade sociocultural Palhacense.